sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Uma brisa serena e suave passou por mim.
Sussurou doçuras e ilusões.
Me virou de pernal'ar e fagueira correu! Eu quiz dizer qualquer coisas mas ela não esperou.
Agora fico inquieta, enjoada e furiosa, pelo que eu pensei, falei e até quiz.
Sinto uma saudade estranha do que nunca aconteceu, uma vontade do impossivel, um desejo de novo.
Eu desejei que fosse só pra me reinventar; e eu faria por você!
Eu posso escolher no abismo entre nós dois: preconceitos, desconsolo ou inverno.
E esse amor que não chama, essas palavras que não chegam. Nunca.
Agora parou de passar nuvens aqui.
Cansei dos passarinhos de sempre; dos mesmo retratos.
Vou-me pra Passárgada tomar côco, comer morangos(morfados, talvez) e olhar pro mar.
Tô indo agora só pra não te sentir suave e com cheiro de talvez.


Beatriz Cavadas

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